AMOR PERDIDO
Com o teu olhar me prendeste
Desprendido…tão distante.
Sorriste-me….me ofendeste,
apanhada nesse instante
Com as tuas palavras me prendeste
Com quem nada quer…confiante.
Pouco ou mesmo nada prometeste,
desfrutando o desatino desta amante
Com fios de vaidade me prendeste.
Com muita mágoa desatei os nós,
soltando as águas do meu pranto,
num rio que nunca chegou à foz.
Estranho amor, esse teu…
Que deixou morrer o meu,
na vaidade de o ostentar.
Agora amigo …que vejo eu?
O tempo entre nós se meteu.
Chovem lágrimas do teu olhar…
M. Fátima Gouveia
O Voo da Garça
(Sujeito a direitos de autor)