Abraça-me...
Sei que acarinho a tua solidão,
As palavras lidas em horas calmas,
aceleraram o pulsar do coração,
ou apaziguam as nossas almas.
Abraça-me...
Ainda que não saibas quem eu sou,
e eu de ti, nada venha a saber.
A fantasia que criei quase me matou,
nas páginas do livro que estás a ler.
Abraça-me...
Acreditando que no mais íntimo segredo,
te faça entristecer ou ponha a sorrir.
Posso ser porto de abrigo ou até degredo,
mas as emoções que provoco, são a fingir.
Abraça-me...
Escuta em silêncio este espírito criador.
Encanta-me este encontro na leitura,
imprimi neste livro tanto amor
para vivermos juntos uma aventura.
Abraça-me...
Se gostares guarda-me na memória,
não em qualquer velha prateleira
Eu prometo manter intacta a estória,
que te pode alegrar a vida inteira
.
MARIA DE FÁTIMA GOUVEIA
AS SAUDADES
ResponderEliminarSaudades, quantas,
Em gavetas fechadas.
Em ti, fica amizade.
Verdades que encerras,
Dentro das tuas veias.
Onde a alma se deita,
No papelão e o chão.
Quem te abandonou?
Quem te fez saudade.
ABRAÇO, FRATERNO
Só agora vi o seu belíssimo comentário feito poema. Obrigada amiga é um doce de pessoa. Ainda em França? Divirta-se.
EliminarEu tenho estado afastada porque estou de volta de um livro que talvez saia para o fim do ano. Mas não é para o meu público. É um livro temático em colaboração com uns psiquiatras do H.S.Franc- Xavier.
Desejo-lhe tudo de bom. Um abraço carinhoso
Fátima G.